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Mulheres na construção civil: saiba como elas marcaram a história

Neste mês da mulher, conheça a história de mulheres que marcaram a construção civil com suas contribuições e superações. Um tributo ao protagonismo feminino!

A construção civil, um setor historicamente dominado por homens, tem, ao longo do tempo, sido transformada por mulheres que quebraram barreiras e conquistaram seu espaço. São pioneiras que enfrentaram grandes desafios, superando o sexismo e outras dificuldades para se destacar em um ambiente tradicionalmente masculino.

No Mês da Mulher, celebramos a trajetória dessas mulheres que mudaram o setor e também inspiraram gerações a seguir seus passos.

A importância das mulheres na construção civil

Historicamente, as mulheres sempre lutaram por espaço e oportunidades nos diversos setores da construção civil. Nos últimos anos, no entanto, o papel delas tem se tornado cada vez mais evidente, com um aumento significativo de mulheres conquistando posições de destaque. Elas provaram, e continuam a provar, que competência e coragem não têm gênero. Vamos conhecer a história de algumas mulheres que mudaram a história da construção civil.

Enedina Alves Marques

Enedina Alves Marques foi a primeira engenheira civil negra do Brasil. Nascida em 1913, em Curitiba, ela enfrentou uma jornada repleta de obstáculos, principalmente devido ao racismo e ao sexismo que predominavam na época. No entanto, sua força de vontade e seu talento a levaram a se formar em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ao longo de sua carreira, Enedina se destacou em obras de infraestrutura de grande porte em Curitiba, incluindo a construção de pontes e estradas que se tornaram referências no Paraná. Sua trajetória é um exemplo de superação e dedicação, sendo uma das figuras mais importantes da engenharia no Brasil e um símbolo de resistência para mulheres e negros no setor.

Carmem Portinho

Outro nome fundamental na construção civil é o de Carmem Portinho, uma arquiteta e urbanista que desafiou os limites da arquitetura tradicional. Carmem foi uma das primeiras mulheres a se destacar em um campo predominantemente masculino, e sua carreira foi marcada pela luta pela inclusão e pelo desenvolvimento de projetos urbanos que visavam melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras. Com um olhar atento às necessidades sociais, ela atuou em diversos projetos de habitação e urbanização, deixando um legado importante no Rio de Janeiro. Carmem também contribuiu para a criação de políticas públicas voltadas ao bem-estar social, tornando-se uma referência para mulheres que desejam atuar no urbanismo.

Emily Warren Roebling

A engenheira americana Emily Warren Roebling foi uma das pioneiras em um campo ainda mais restrito à presença feminina: a engenharia civil de grandes obras. Emily teve um papel crucial na conclusão da Ponte do Brooklyn. Quando seu marido, Washington Roebling, ficou doente, Emily assumiu suas responsabilidades no projeto, supervisionando a construção e garantindo que os trabalhos seguissem conforme o planejado. Sua atuação tornou-se um marco na história da engenharia civil e, até hoje, ela é lembrada como uma das primeiras mulheres a liderar um projeto tão significativo.

Essas mulheres são apenas algumas das inúmeras que, ao longo da história, desafiaram as expectativas e desempenharam papéis fundamentais no desenvolvimento da construção civil. Elas não só ajudaram a moldar o setor, mas também abriram portas para futuras gerações de mulheres engenheiras, arquitetas e urbanistas. No Mês da Mulher, celebramos a força, a dedicação e o talento dessas mulheres, cujas histórias continuam a inspirar.

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